xassbit comunica:
as quintas-feiras não existem, finalmente foi-me permitido (ou tive vontade, não sei bem) escrever esta verdade do qual sou conhecedor há alguns meses, e não vou evitar escrevê-la as vezes que me apetecerem, as quintas-feiras não existem!
na verdade há três dias no fim de semana. o fim de semana é composto por três dias, não é por dois.
é por quantos?
é por três
ainda não sei bem quem, por isso vou chamar-lhe eles (na verdade não interessa quem foi), aperceberam-se que era aborrecido ter só quatro dias para trabalhar. munidos do êxtase de quem acaba de inventar a roda, eles foram falar com os outros que acharam muito bem e que rapidamente enviaram o fim de semana para a sala de cirurgias, a fim de lhe ser amputado um dia. para evitar que esguichasse muito sangue, o dia em vez de ter sido realmente amputado e deitado fora para ser incinerado como se fazem aos quistos foi antes encoberto no meio da semana já existente, entre a quarta e a sexta, com o nome de quinta (de chamar à atenção que a semana saltava de quarta para sexta). como nesse tempo as pessoas andavam muito à pressa nem repararam na mudança e que de repente estavam a marcar coisas para a quinta.
eis, oh grandioso, a razão de nas quintas acontecerem coisas más.
como, por exemplo, gripes.
com os melhores cumprimentos,
xassbit
post-scriptum: sim estou no porto, já dei por isso. quis fugir para a galiza, fui apanhado (por uma nuvem de chuva) e tive que aterrar aqui sob pretexto de prosseguir as pesquisas noutro território, não me precisam de esfregar isso na cara.
segundo post-scriptum: tenham calma gentes nortenhas, obviamente que a história correcta não é esta, mas o motivo pelo qual vim cá parar envolve tantos relatos enfadonhos de reuniões da suprema câmara dos mestres que mandam gente esquisita pesquisar na terra que decidi inventar antes esta.
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